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Pela primeira vez, uma obra no Brasil ganha envelopamento integral (100%) de sua estrutura enquanto passa por reformas, tendo a sua imagem real reproduzida através de uma tela. Essa técnica utilizada no exterior, principalmente em obras de restauro, já pode ser vista no Parque Farroupilha em Porto Alegre.

Foto close Monumento do Expedicionário Patrocinadores ação ME

Parte do projeto Construção Cultural pelos 65 anos do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS), a obra de recuperação do Monumento ao Expedicionário tem sua imagem real reproduzida em uma tela de aproximadamente 650 metros², enquanto os trabalhos de restauro ocorrem. Ou seja, a técnica permite que as pessoas continuem visualizando o monumento, mesmo neste período de obras. “Como esse tipo de obra fica quase escondida pelos andaimes, esse recurso chega como alternativa para a população não deixar de visualizar seus grandes monumentos. É muito utilizado na Europa e agora estamos trazendo para o Brasil, que até então aplicava o processo em parte das reformas”, explica o vice-presidente da Entidade e coordenador do Projeto Cultural, Zalmir Chwartzmann. As telas ficam fixadas nas estruturas dos andaimes “fachadeiros”.

Além da reprodução do monumento, é possível ainda fazer a publicidade dos patrocinadores do projeto, que nesse processo ganhou novos parceiros: Rossi, Melnick Even e Serki, além da Cyrela Goldsztein, NEX Group, e apoio da Jog engenharia de andaimes, Tuper, Coopercon-RS e Impacto Signs Obra de 1954, de Antônio Caringi em homenagem aos pracinhas brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial, o seu estado de conservação – com sujidades, pichações, intervenções indevidas, infestação de micro e macro-organismos, perda de componentes e elementos artístico -, exige um trabalho diferenciado. De acordo com a arquiteta e restauradora, Verônica Di Benedetti, responsável pelas obras, a técnica consiste em reprodução da placa de identificação; impermeabilização da parte superior; recuperação de rejuntes; execução de limpeza química; remoção de pichações; fixação de placas de identificação e aplicação de protetivo. Antes, foi realizada pesquisa da documentação e elaboração de projeto de recuperação. O Monumento é em alvenaria de tijolos e concreto revestido com placas de granito rosa apicoadas e assentadas com argamassa. Tem relevos em granito; placas e escultura em bronze. A conclusão do restauro está prevista para segunda
quinzena de dezembro.

Conjunto composto de duplo arco do triunfo, o Monumento causou polêmica por essa sua forma incomum. Diferente dos arcos tradicionais, nos quais o número ímpar de passagens reserva local de destaque ao comandante das tropas vitoriosas, esse conjunto talvez indique uma subversão do seu autor, mostrando igual importância entre comandante e comandados o Expedicionário. “Agora, a obra novamente ganhará destaque pela inovação em torno da sua reforma”, ressalta Zalmir.